13 de julho de 2010

Antes, inimigos políticos se unem para as eleições


Que brasiliense imaginou, um dia, que essa cena seria possível? PT e PMDB de braços dados, no mesmo palanque. O petista Agnelo Queiroz, candidato ao GDF, acompanhado do vice, o pemedebista Tadeu Filippelli – uma união apoiada por outros nove partidos, de esquerda e direita.
O eleitor sempre acompanhou a rivalidade histórica, as militâncias vermelha e azul não se entendiam. Nas duas vezes que se enfrentaram nas urnas pelo GDF, o PMDB venceu em 1998 e 2002. O embate entre Cristovam Buarque e Joaquim Roriz, na década de 90, é um dos mais lembrados na política da capital. Como, então, esses dois oponentes conseguiram se aliar?
“Esses dois partidos eram inimigos até pouco tempo atrás, mas pela perspectiva de poder eles resolveram ultrapassar essas diferenças e subirem no mesmo palanque nas eleições de outubro”, avalia o cientista político Leonardo Barreto.
Os petistas justificam que a briga, na verdade, não era com o PMDB, mas sim contra Joaquim Roriz. No ano passado, ele se desentendeu com o presidente da legenda, Tadeu Filippelli, e saiu para concorrer ao Buriti por um partido nanico, o PSC, e levou junto com ele mais oito partidos para a coligação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário