27 de novembro de 2010

Caixa de Pandora: uma história que não terminou

Há um ano, a operação implodia a política do Distrito Federal. Escândalo foi o mais bem documentado da história do país

Em 27 de novembro de 2009, a capital do país amanheceu surpresa com um acontecimento que mudaria a história política do Distrito Federal. A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) desmontou um assustador esquema de corrupção que se distribuiu por governo, Câmara Legislativa, Tribunal de Contas e pela cúpula do MP do Distrito Federal. A dimensão das acusações impressionava. Mas o que diferenciou este escândalo dos demais foi a tecnologia: vídeos, muitos deles.

O governador, deputados, servidores públicos e empresários recebendo dinheiro. Tudo gravado. Foi o escândalo mais bem documentado da história do país.E graças a um nome:
Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do governo de José Roberto Arruda (ex-DEM). Um homem ligado ao ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Durval é acusado de envolvimento em vários esquemas de corrupção no governo local. Responde a mais de 30 processos na Justiça.

Entre as imagens divulgadas, havia de tudo: Leonardo Prudente (ex-
DEM), presidente da Câmara Legislativa, pondo nas meias o  pagamento que recebia de Durval – que, segundo as investigações da polícia, distribuía recursos de origem ilítica, fruto de desvios em contratos do governo com empresas privadas. As cenas mais chocantes exibiam o então governador José Roberto Arruda. Sentado numa poltrona, ele recebe um maço de dinheiro de Durval. Preocupado com a possibilidade de ser visto com o montante, chama o motorista e pede que ele coloque as notas numa cesta.

Arruda, ainda assim, só deixou o cargo quatro meses depois da divulgação das imagens, e por outro motivo: envolveu-se numa tentativa de suborno de
Edson Sombra, braço direito de Durval e testemunha-chave do caso. A ousadia do governador custou caro: Sombra avisou à Polícia Federal, que filmou o flagrante. Arruda e mais sete pessoas foram presas. Quando deixou a cadeia, o homem que havia comandado o Distrito Federal por três anos já era ex-governador: perdeu o mandato porque deixou o DEM para não ser expulso. Foi enquadrado na lei da fidelidade partidária.

Ostracismo e impunidade -
Um ano depois do escândalo, os principais personagens foram varridos do mapa político e encontram novas ocupações. O ex-governador tem viajado frequentemente ao exterior. Paulo Octávio (ex-DEM) o vice, renunciou alegando falta de apoio político. Dedica-se às suas empresas e ao patrimônio bilionário. Leonardo Prudente, então presidente da Câmara Legislativa, também foi expulso do DEM e renunciou ao mandato. Com a Lei da Ficha Limpa, deve ficar fora da política na próxima década – e tem dito que não pretende voltar ao cargo.

Eurides
Brito (PMDB), parlamentar que aparece escondendo dinheiro na bolsa, teve o mandato cassado e dedica-se à família. Júnior Brunelli (PSC) – célebre por causa da oração da propina –  também renunciou e hoje ajuda a administrar a igreja fundada pelo pai. Tentou, sem sucesso, eleger a irmã, Lilian, deputada distrital.

Outros políticos suspeitos de envolvimento no caso, mas que não foram filmados, se safaram alegando
exatamente isso: sem vídeo, não havia comprovação. Não por acaso, a Câmara Legislativa arquivou, na última quinta-feira, processos contra cinco deputados distritais. Quatro deles conseguiram se reeleger em outubro: Roney Nemer (PMDB), Benício Tavares (PMDB), Aylton Gomes (PR) e Benedito Domingos (PP). Outro não teve tanta sorte: Rogério Ulisses, expulso do PSB, não pôde concorrer.

Os vídeos envolvendo políticos influentes da capital do país são só parte do
impressionante acervo produzido por Durval Barbosa, um ex-delegado de Polícia Civil que responde na Justiça por inúmeros casos de corrupção. Uma sucessão de anônimos, ou quase, desfilou pelas lentes do pivô do escândalo. O dono do jornal Tribuna do Brasil, Alcir Colaço, apareceu guardando dinheiro na cueca. O empresário José Celso Gontijo se queixa do alto valor da propina cobrada por Paulo Octávio.  Um funcionário de segundo escalão recebe 30 mil reais e já nem se lembra a origem do dinheiro: "Isso aqui é de quê?".

A operação promoveu também uma reviravolta no cenário eleitoral da capital do país. José Roberto Arruda aparecia como favorito na disputa, à frente de Joaquim
Roriz e Agnelo Queiroz (PT). Com ajuda da Caixa de Pandora e da Lei da Ficha Limpa, o petista viu o caminho livre para o Palácio do Buriti. Mas trouxe consigo o próprio vice-governador, o peemedebista Tadeu Filipelli. Cria política de Roriz, pulou do barco de Arruda quando a situação se tornou incontornável.
Motivação - Há várias versões para o que teria levado Durval Barbosa a incriminar a si mesmo ao implodir Roriz. Uma delas diz que o gatilho só foi disparado porque Roriz, antigo aliado de Durval, queria retirar José Roberto Arruda das eleições no ano seguinte. Outra tese afirma que o delator se desentendeu com Arruda, que - centralizador - não teria atendido aos anseios do aliado na divisão do bolo. Edson Sombra diz que a motivação foi outra: ele alega ter sido o responsável por convencer Durval a falar. Intermediou uma delação premiada. o esquema - que, ao que tudo indica, já funcionava no governo anterior, de Joaquim
“Ocorreu um episódio que mexeu muito comigo. A ex-mulher dele estava amamentando e o leite secou. Eu já perdi duas filhas. Quem é pai, já teve filho e perdeu, sente. Eu fui até ele. Falei: 'olha, eu não sei que o bandido não é só você'. Eu me disponibilizeidesautorizar. Mas eu levei o caso dele ao Ministério Público do Distrito Federal e consegui a palavra dos promotores de que seria dada a delação premiada dele”, relata Sombra.

Durval segue falando - Protegido pela Polícia Federal, o delator do esquema continua morando na capital federal. Volta e meia, é visto em eventos sociais. Depois do escândalo, casou-se pela segunda vez. Mas não tem uma vida tranquila: a Polícia Federal chegou a interceptar o plano de um atentado contra ele.
Um ano depois, a Caixa de Pandora ainda não é só um acontecimento do passado: as investigações continuam. O homem-bomba Durval Barbosa, protegido pela Polícia Federal, continua dando aos investigadores do Ministério Público Federal peças do esquema gigantesco de corrupção que atingiu a capital do país.

Na última quinta-feira,
Durval voltou a falar com os promotores. Deu novos detalhes do esquema.  O homem que devastou a cúpula do Executivo e do Legislativo agora volta seus canhões para o Judiciário. Diz ter provas do envolvimento de magistrados no esquema de corrupção. Crédito, Durval tem: até agora, as acusações que ele fez têm se mostrado verdadeiras. A Caixa de Pandora é um cadáver insepulto.
 Por: Gabriel Castro - Veja /// TigoRodrigues

Pesquisa aponta que escolas são ambientes hostis a homossexuais



Uma pesquisa sobre homofobia nas escolas aponta despreparo dos professores para lidar com um tema presente no dia a dia dos estudantes. A escola dificulta que o aluno assuma sua posição homossexual e o conhecimento sobre a existência da homofobia no ambiente escolar é maior entre alunos do que entre professores.
A pesquisa foi realizada com recursos do Ministério da Educação (MEC) e apresentada nesta terça-feira (23) durante o seminário "Escola sem Homofobia", promovido pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.O levantamento foi feito em 11 capitais do País e mais de 1,4 mil pessoas foram entrevistadas, entre alunos, professores, diretores de escola, gestores de secretarias de ensino e outros profissionais do setor, como merendeiros, por exemplo. O estudo foi feito entre abril e setembro deste ano, em quatro escolas de cada cidade, sempre com alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Um dos problemas identificados pela pesquisa é que a educação sexual não é uma disciplina aplicada de forma sistemática.
Além da falta de preparo, os professores também alegam falta de tempo e até de interesse sobre o assunto. A grade curricular também limitaria a abordagem de temas ligados à homossexualidade. As conseqüências para o jovem homossexual, ao não encontrar um ambiente amigável na escola seriam tristeza, depressão, baixa autoestima, evasão e violência, aponta o estudo.

26 de novembro de 2010

SHAKIRA EM COPACABANA, CONFIRMADO SHOW DA CANTORA ...

Ainda que sem data definida, já está confirmada a presença de Shakira no Brasil entre fevereiro e março de 2011 durante o festival The Pop. E mais uma novidade acaba de ser divulgada.
De acordo com o jornal carioca O Dia, a apresentação brasileira acontecerá no Rio de Janeiro, mais precisamente na praia de Copacabana, e mais: será gratuita! O evento deve acontecer próximo ao Carnaval. Quem está cuidando de tudo é o namorado e empresário da cantora colombiana Antonio de la Rúa.

POR : O DIA //  TIGORODRIGUES

Homofobia e a Violência da Intolerância




Por Navi Pillay, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos
Seth Walsh tinha 13 anos quando foi até o jardim da casa onde morava com sua família, na Califórnia, e se enforcou. Seth é um dos seis adolescentes que sabemos que se suicidaram nos EUA, só em setembro, devido ao que sofreram nas mãos de perseguidores homofóbicos.

Nas últimas semanas, vimos acontecer uma série de ataques contra gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais no mundo. Em Belgrado, no dia 10 de outubro, um grupo de manifestantes atirou coquetéis molotov e granadas paralisantes contra uma parada do orgulho gay, ferindo 150 pessoas.

Em Nova York, em 3 de outubro, três jovens homossexuais foram sequestrados, levados para um apartamento desabitado e torturados.

Na África do Sul, realizou-se em Soweto uma manifestação para chamar a atenção para as violações contra as lésbicas nas “townships”, atos que os seus autores tentam justificar como uma tentativa de “corrigir” a sexualidade das vítimas.

A homofobia, como o racismo e a xenofobia, existe em diversos graus, em todas as sociedades. Todos os dias, em todos os países, indivíduos são perseguidos, violentamente atacados ou mesmo mortos devido à sua orientação sexual. Quer seja explícita, quer não, a violência homofóbica causa um enorme sofrimento, que é frequentemente dissimulado sob um véu de silêncio e vivido na solidão.

Chegou o momento de fazermos ouvir nossa voz. Embora a responsabilidade pelos crimes motivados pelo ódio recaia sobre os que os cometem, todos temos a obrigação de combater a intolerância e o preconceito e de exigir que os agressores respondam pelos seus atos.

A prioridade inicial é descriminalizar a homossexualidade. Em mais de 70 países as pessoas podem sofrer sanções penais devido à sua orientação sexual. Essas leis expõem os indivíduos à detenção, à prisão, até a tortura ou mesmo à execução e perpetuam o estigma, além de contribuir para um clima de intolerância e de violência.

Ainda que importante, a descriminalização é apenas o primeiro passo. A experiência mostra que são necessários maiores esforços para combater a discriminação e a homofobia.

Infelizmente, acontece com demasiada frequência que aqueles que deveriam usar de moderação ou exercer a sua influência para promover a tolerância fazem exatamente o contrário, reforçando os preconceitos.

Em Uganda, por exemplo, onde a violência contra as pessoas com base em sua orientação sexual é comum, um jornal, no dia 2/10, publicou uma matéria na primeira página identificando cem ugandenses como gays ou lésbicas, colocando ao lado de suas fotos a frase: “Enforquem-nos”. Temos que denunciar esse tipo de jornalismo como aquilo que é: incitamento ao ódio e à violência. No país, os ativistas de direitos humanos que defendem os direitos de gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais correm o risco de serem perseguidos ou detidos.

No mês passado, em Genebra, falou-se sobre a descriminalização da homossexualidade em um painel promovido por um grupo de 14 países. No evento, o arcebispo emérito Desmond Tutu manifestou seu apoio, falando apaixonadamente sobre as lições do apartheid e sobre o desafio de assegurar a igualdade de direitos para todos: “Sempre que um grupo de seres humanos é tratado como inferior por outro, o ódio e a intolerância triunfam”.

Não deveriam ser necessárias mais centenas de mortes e espancamentos para nos convencer disso. Compete a todos nós exigir a igualdade para nossos semelhantes, independentemente de orientação sexual e de identidade de gênero.
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Repostado neste blog com autorização previa.
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www.tigorodrigues.blogspot.com

17 de novembro de 2010

Capa de revista GLS, Eliéser diz que é muito bem resolvido sexualmente


O ex-BBB Eliéser Ambrósio será a capa da edição de novembro da revista GLS “A Capa”. Enquanto ele participava do reality, rolaram boatos de que pudesse ser gay. No entanto, o rapaz garante sua heterossexualidade. "Sou um cara muito bem resolvido sexualmente!".

Eliéser conta mostra que não tem preconceito algum. Ele conta que tem vários amigos gays e que nunca teve problemas com nenhum deles. "No BBB, era muito amigo do Serginho e do Dicesar. Como disse, não tenho preconceito e tenho orgulho de ser assim".

Há três meses, o rapaz terminou o namoro com a ex-colega de confinamento, Cacau, por quem expôs sua admiração. "Gosto muito dela, independente de estarmos juntos ou não”.
Por: A Capa // TigoRodrigues

Arte Faz Parte "TigoRodrigues"

Vocês devem estar pensando o que é isto neh ?



vocês lembram dos disquetes ? isso aquilo usado nos computadores antigos?



pois bem essas Artes forão criadas pelo inglês Nick Gendry ele usa essa lembrança para fazer arte. Ele usa disquetes, fitas cassetes e VHS para criar painéis e posteriormente pintá-las. O resultado é essa eco-arte bacana. Curtiram?




Astro do pornô gay se surpreende com assédio dos brasileiros


Considerado o maior astro do cinema pornô gay, o ator François Sagat tem se surpreendido com o fato de os brasileiros o reconhecerem e assediarem. De acordo com a coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S.Paulo, ele não esperava ser tão conhecido no País. Ele frequentou alguns pontos da noite gay de São Paulo.

Ele veio ao Brasil ao convite de André Fischer para participar do festival MixBrasil, que acontece entre os dias 11 e 18 de novembro, e aproveita o período para divulgar seu novo filme, LA Zumbi, no qual interpreta um zumbi alienígena que vaga pelas ruas de Los Angeles e traz homens mortos de volta à vida.

Confira um pouquinho do filme clicando AQUI .

Por: Tigo Rodrigues

Ryan Reynolds é eleito o homem mais sexy do ano pela "People"


O ator canadense de 34 anos encabeçou a lista dos mais sexies do ano pela revista “People” em 2010. Ryan - que casou com Scarlett Johansson esse ano - é conhecido por seu físico e senso de humor irônico.

A revista "People" explica por que o título foi dado a Ryan: "Ele é canadense (e orgulhoso disso), pode fazer uma omelete média e seus oito músculos do abdômen tem causado milhões de desmaios".
O galã brincou dizendo que ser nomeado o homem mais sexy do mundo vai ter um impacto enorme em sua vida. Ryan conta também que já está se preparando para uma enxurrada de provocações de seus entes queridos, especialmente da mulher Scarlett, mas diz que está muito orgulhoso do título e está determinado a se gabar o quanto for possível."Isso dá motivo para a minha família me provocar o resto da vida", disse. "Agora vai ser, ‘homem mais sexy, tire o lixo’. Isso soa melhor. A parte mais difícil vai ser conversar sobre isso com estranhos que comentarem na rua ". Outras estrelas que aparecem na lista com os 100 mais sexies vivos são os atores Vin Diesel e Jake Gyllenhaal.

Veja os 5 primeiros colocados:

1. Ryan Reynolds
2. Jon Hamm
3. Kellan Lutz
4. Drake
5. Matthew Morrison
 
Por: TvEspectador // Tigo Rodrigues