11 de junho de 2011

Ceilândia Tower & Plazza Shopping , cidade ganha shopping center

Foto ilustrativa

Ceilândia está entre as cidades do Distrito Federal que se destacam graças à atividade econômica aquecida e ao potencial de consumo de uma classe média em expansão. A região administrativa mais populosa do DF, com 398.374 habitantes, tem 33,3% de sua mão de obra ocupada no comércio, segundo dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). A partir de setembro de 2013, essa proporção, considerada elevada, deve crescer, e os moradores e empresários do lugar terão uma reivindicação antiga contemplada. Trata-se da data marcada para a inauguração do Ceilândia Plaza & Tower Shopping, primeiro centro de compras da cidade. O empreendimento começou a ser construído e demandará investimento de R$ 350 milhões. Terá 160 lojas e empregará, na fase de edificação, 3 mil operários e outras 2,5 mil pessoas quando estiver pronto.

Canteiro de obras do futuro shopping center
Apostas nas classes C e D
Os dois últimos shoppings construídos no Distrito Federal foram erguidos no Plano Piloto. Diferentemente do de Ceilândia, que terá como público-alvo as classes C e D, eles atraem principalmente consumidores das faixas de renda A e B. Um deles tem como foco principal o mercado de luxo e os altos salários de políticos e funcionários públicos da capital federal.

O Boulevard Shopping, no final da Asa Norte, foi inaugurado em junho de 2009. Administrado pela Aliance Shopping Centers, teve investimento de R$ 200 milhões. Atualmente, o centro de compras de 143 lojas recebe principalmente clientes das classes A e B. De acordo com informações do shopping, em torno de 70% do público é formado pela classe B e 20% pela A. A classe C corresponde a uma fatia de somente 10% dos frequentadores.

Com perfil totalmente diverso, o Shopping Iguatemi, situado no Lago Norte, foi inaugurado em 30 de março de 2010. Foram investidos nele R$ 180 milhões e o empreendimento, que comporta 170 lojas, trouxe para o DF caras grifes estrangeiras, como a italiana Ermenegildo Zegna, a francesa Louis Vuitton e a britânica Burberry.

Por: TigoRodrigues /// Mariana Branco-Correio

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